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Os 4 superpoderes do OKR: como ter uma gestão de pessoas orientada para resultados?

O que líderes e gestores que desejam melhorar a eficiência e a produtividade de suas equipes podem fazer para alcançar resultados significativos em suas organizações?

Várias empresas Google, LinkedIn, Twitter, entre outras, encontraram uma metodologia em comum: um sistema de gestão de metas criado pela Intel.

“Avalie o que importa” (título original em inglês “Measure What Matters“) é um livro escrito por John Doerr, um dos primeiros investidores da Google, e publicado em 2018. Ele é um “guia prático” para a implementação do OKR (Objectives and Key Results), que é o sistema de gestão que cumpre o que promete, se bem realizado.

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O sistema OKR consiste em definir objetivos ambiciosos (objectives), porém alcançáveis, para a empresa ou equipe, e estabelecer resultados chave (key results) que indicam o progresso em direção a esses objetivos.

Visando quantificar o impacto que a metodologia pode exercer em uma organização, a SHC (Sears Holding Company) conduziu uma pesquisa sobre o uso do OKR com 20.000 associados por 18 meses e encontrou evidências que um uso mínimo de OKRs resultou em um aumento da performance, incluindo um aumento de 8.5% em vendas por hora nos “call centers” e um aumento de 11.5% de chance de o funcionário ter desempenhado em alta performance.

O sistema pode ser aplicado em empresas de diferentes tamanhos e setores, mas, aqui, eu pretendo chamar a atenção não para os detalhes da metodologia em sim, para os “superpoderes” que podem ser alcançados com a implementação do sistema OKR.

1º Superpoder: Foco e compromisso com as prioridades

Este superpoder se refere à habilidade de se concentrar nas prioridades mais importantes e manter-se comprometido com elas.

Um líder que possui esse superpoder tem uma visão clara das metas e prioridades da equipe e da organização. Eles são capazes de identificar as atividades e tarefas que são críticas para alcançar essas metas e prioridades e se concentrar nelas. Eles também são capazes de manter-se comprometidos com essas prioridades e resistir a distrações e interrupções que podem impedir o progresso em direção aos objetivos.

Um exemplo de um líder que possui esse superpoder é Satya Nadella, CEO da Microsoft. Desde que assumiu o cargo em 2014, Nadella tem se concentrado em transformar a Microsoft em uma empresa mais ágil e centrada no cliente.

Ele identificou prioridades claras para a empresa, incluindo a transição para a nuvem, a adoção de uma cultura mais colaborativa e a melhoria da experiência do usuário. Nadella manteve o foco nessas prioridades, mesmo quando a empresa passou por grandes mudanças, como a aquisição do LinkedIn e a pandemia do COVID-19.

Os líderes que possuem o superpoder de “foco e compromisso com as prioridades” são capazes de inspirar suas equipes a trabalhar em direção a objetivos claros e alcançar resultados significativos.

Eles também são capazes de adaptar as prioridades da equipe quando necessário para lidar com mudanças no ambiente de negócios ou novas oportunidades.

2º Superpoder: Alinhamento e conexão em prol do trabalho em equipe

Trata-se da habilidade de criar um ambiente de trabalho colaborativo e conectar os membros da equipe para trabalharem juntos de forma eficaz.

Um líder que possui esse superpoder é capaz de estabelecer um propósito comum para a equipe e alinhar as metas e objetivos individuais com esse propósito. Eles são capazes de criar um ambiente onde a colaboração e a conexão são valorizadas, incentivando os membros da equipe a se comunicarem abertamente e a compartilharem ideias.

Eles também são capazes de construir relações de confiança e respeito entre os membros da equipe, criando uma atmosfera positiva e construtiva.

Um exemplo de um líder que possui esse superpoder é Indra Nooyi, ex-CEO da PepsiCo. Durante seu tempo na empresa, Nooyi estabeleceu um propósito comum para a equipe: “desempenho com propósito”.

Ela alinhou as metas individuais dos membros da equipe com esse propósito, incentivando-os a trabalhar juntos em prol de um objetivo maior. Ela também valorizava a colaboração e a conexão entre os membros da equipe, incentivando-os a se comunicar sem medo e sugerirem melhorias e inovações.

Outro exemplo de um líder que possui esse superpoder é Alan Mulally, ex-CEO da Ford. Quando assumiu a empresa em 2006, Mulally estabeleceu um propósito comum para a equipe: “One Ford”.

Os líderes que possuem o superpoder de “alinhamento e conexão em prol do trabalho em equipe” são capazes de liderar equipes de alta performance. Eles são capazes de inspirar confiança e respeito entre os membros da equipe, criando uma atmosfera positiva e construtiva que incentiva o crescimento e o sucesso.

3º Superpoder: O acompanhamento da responsabilidade

Essa é a habilidade de acompanhar de perto as tarefas e projetos da equipe e garantir que cada membro esteja cumprindo suas responsabilidades de forma eficaz e eficiente.

Um líder que possui esse superpoder é capaz de estabelecer metas claras para a equipe, definir papéis e responsabilidades para cada membro e monitorar o progresso em relação a essas metas. Eles são capazes de identificar rapidamente quando algo está indo mal e tomar medidas corretivas para evitar atrasos ou falhas.

Um exemplo de um líder que possui esse superpoder é Jeff Bezos, fundador e ex-CEO da Amazon. Bezos é conhecido por ser extremamente exigente em relação ao acompanhamento da responsabilidade na empresa.

Ele estabelece metas e prazos claros para cada equipe e monitora de perto o progresso em relação a essas metas. Ele também é conhecido por usar métricas rigorosas para avaliar o desempenho de cada equipe e membro individual.

Os líderes que possuem o superpoder de “acompanhamento da responsabilidade” são capazes de liderar equipes que trabalham de forma eficaz e eficiente. Eles são capazes de estabelecer um senso de responsabilidade e prestação de contas na equipe, incentivando cada membro a cumprir suas responsabilidades e contribuir para o sucesso geral da organização.

4º Superpoder: O esforço pelo surpreendente

Esse superpoder se refere à capacidade de líderes de incentivar suas equipes a pensar fora da caixa, a sair da zona de conforto e a se esforçar para alcançar resultados extraordinários.

Um líder que possui esse superpoder é capaz de inspirar e motivar sua equipe a ir além do que é considerado “bom o suficiente”, desafiando-os a buscar a excelência em tudo o que fazem.

Eles são capazes de criar um ambiente de trabalho que incentiva a criatividade e a inovação, incentivando seus colaboradores a experimentar novas ideias e abordagens.

Um exemplo de um líder que possui esse superpoder é Elon Musk, CEO da Tesla e da SpaceX. Musk é conhecido por sua visão audaciosa e sua capacidade de inspirar seus colaboradores a trabalhar em projetos ambiciosos.

Ele desafia sua equipe a buscar a inovação em tudo o que fazem, desde o design de carros elétricos até o envio de naves espaciais para a órbita da Terra. Como resultado, a Tesla e a SpaceX alcançaram resultados notáveis em suas respectivas áreas de atuação.

Outro exemplo de um líder que possui esse superpoder é Steve Jobs, cofundador da Apple. Jobs era conhecido por sua obsessão com o design e a qualidade de seus produtos, incentivando sua equipe a trabalhar duro para criar produtos que fossem surpreendentes e incríveis. Ele também incentivava sua equipe a pensar fora da caixa e a experimentar novas ideias, o que levou à criação de produtos icônicos como o iPhone e o iPad.

Os líderes que possuem o superpoder de “esforço pelo surpreendente” são capazes de inspirar suas equipes a alcançar resultados excepcionais, criando um ambiente de trabalho que incentiva a criatividade e a inovação.

Eles incentivam seus colaboradores a buscarem soluções que vão além do convencional, ajudando a criar uma cultura de inovação dentro da organização.

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MARCELO DE ELIAS é mestre em inovação e design com MBAs em Estratégia, Gestão de Pessoas, formação internacional em gestão da mudança em tempos desafiadores e pós-graduado em neurociências. Conteudista especialista em protagonismo e gestão de mudanças, é professor da FGV, FDC e outras escolas de negócios. Escritor e fundador da Universidade da Mudança. Pioneiro no assunto “Inner Skills” no Brasil.

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