Mudança é uma necessidade fundamental para as empresas e profissionais em um mundo dinâmico e competitivo.
Em um ambiente onde as tendências de mercado, as expectativas dos clientes e as tecnologias estão em constante transformação, a capacidade de adaptar-se e inovar é vital para a sobrevivência e o crescimento. As empresas que resistem à mudança correm o risco de se tornarem obsoletas, perdendo relevância e competitividade.
Para os profissionais, a mudança é igualmente crucial. No cenário atual, as habilidades e conhecimentos exigidos evoluem rapidamente.
A disposição para aprender continuamente, adquirir novas competências e adaptar-se a novas funções e responsabilidades é o que distingue os profissionais bem-sucedidos dos que ficam estagnados. Aqueles que abraçam a mudança são mais propensos a encontrar novas oportunidades de carreira, assumir papéis de liderança e contribuir significativamente para suas organizações.
No contexto das empresas, a complacência com as rotinas diárias e, até mesmo com os bons resultados, pode levar à estagnação. A familiaridade com processos e ambientes pode criar uma falsa sensação de segurança, mascarando ineficiências e oportunidades perdidas.
É crucial manter uma perspectiva renovada e crítica, reavaliando constantemente as operações e estratégias. A mudança, portanto, deve ser entendida como um processo contínuo de evolução e adaptação, onde a inovação é incentivada e a melhoria contínua é perseguida.
Essa abordagem proativa à mudança permite que as organizações se antecipem às tendências do mercado, atendam de forma mais eficaz às necessidades dos clientes e mantenham uma vantagem competitiva. Promove um ambiente de trabalho dinâmico e motivador, onde os funcionários se sentem valorizados e engajados, contribuindo para a retenção de talentos e o sucesso a longo prazo.
Abraçar a mudança é aceitar o desafio de melhorar continuamente, garantindo relevância e sucesso em um futuro incerto e em rápida transformação
Transformando Desconforto em Ação
Pedro Mandelli, um renomado professor, escritor e palestrante brasileiro especializado em gestão e liderança, afirma: “Muitas pessoas são acomodadas por não serem incomodadas.” Esta afirmação destaca uma verdade incômoda: a inércia muitas vezes se instala na ausência de estímulos que nos obriguem a agir.
Entretanto, não dependendo exclusivamente dos extrínsecos, a mudança deveria ocorrer devido a um desconforto interno, uma percepção de que há maneiras melhores e mais inteligentes de fazer as coisas (mudanças intrínsecas).
A mudança que é forçada por fatores externos, como exigências do mercado, normalmente assume uma postura “urgentista” que é arriscada. É neste contexto que a mudança se torna urgente e necessária, mas nem sempre bem-sucedida.
Melhor Momento para a Mudança é Quando Não Precisamos Mudar
O melhor momento para cuidar da saúde é quando estamos saudáveis, não é mesmo? Analogamente, o melhor momento para mudar é quando não precisamos da mudança. É quando nossa empresa está saudável e conseguindo bons resultados.
Se esperamos até que a mudança seja necessária, já estamos atrasados.
Devemos buscar melhorias constantes, mesmo quando tudo está indo bem, para garantir um sucesso contínuo. Esta abordagem preventiva não apenas evita crises futuras, mas também promove um ambiente de inovação e crescimento contínuo.
Inovação e Adaptação Constante
John Wooden, um renomado treinador de basquete americano, já falecido, e reconhecido como um dos maiores treinadores de todos os tempos, sabiamente disse em seu livro Jogando para vencer, que “ter uma sala cheia de troféus não garante a vitória do próximo campeonato.”
Esta citação ressalta que o sucesso passado não é um indicador confiável de sucesso futuro. As tecnologias mudam, as instituições evoluem, e o que parecia eterno, como disquetes e máquinas de escrever, torna-se obsoleto.
Precisamos aprender e nos desenvolver continuamente para substituir o que fazemos e a forma como fazemos. A capacidade de adaptação e inovação constante é crucial para manter a relevância em um mundo em rápida mudança.
Seja o Inovador do Seu Próprio Sucesso
A adaptação proativa é essencial em um mundo onde a única constante é a mudança. Essa mentalidade de estar à frente das transformações, não apenas se adaptando, mas liderando o caminho para novas maneiras de alcançar o sucesso, é crucial para garantir não apenas a sobrevivência, mas o florescimento em um ambiente competitivo.
Organizações e indivíduos que adotam essa abordagem de liderança na inovação são aqueles que definem o futuro e colhem os maiores frutos.
Pensar assim não é algo novo. Essa ideia está intrinsecamente ligada ao conceito de “destruição criativa,” cunhado pelo economista austríaco Joseph Schumpeter em 1942.
Schumpeter utilizou esse termo para descrever as transformações que ocorrem quando empreendedores introduzem novos produtos ou métodos de produção que revolucionam os mercados e a economia. Esses novos produtos e processos criam valor e fomentam o crescimento, mas, ao mesmo tempo, tornam obsoletos os antigos modos de fazer negócios. Este ciclo de criação e destruição é contínuo, impulsionando a economia para frente através da inovação.
Quando uma empresa ou profissional adota uma postura de adaptação proativa, eles estão, na verdade, se posicionando como agentes dessa destruição criativa. Em vez de serem vítimas das mudanças impostas pelo mercado, eles escolhem ser os protagonistas dessas mudanças.
Uma empresa que investe em pesquisa e desenvolvimento para criar tecnologias de ponta está não apenas competindo no mercado atual, mas também moldando o futuro do setor.
Costumo dizer que “se algo vai substituir o que você faz, que seja você a protagonizar essa inovação. Seja substituído por algo seu”.
Essa postura exige uma visão de longo prazo e uma disposição para questionar o status quo continuamente. Estar à frente das mudanças significa antecipar tendências, investir em novas habilidades e tecnologias e estar disposto a transformar processos e produtos antes que as circunstâncias externas forcem essa transformação.
Esse comportamento proativo é essencial para manter a relevância e competitividade em um mercado globalizado e em constante evolução.
Adotar essa mentalidade de adaptação proativa cria uma cultura de inovação dentro das organizações. Colaboradores são encorajados a pensar criativamente e a buscar melhorias constantes. Líderes que promovem essa abordagem inspiram suas equipes a ver a mudança não como uma ameaça, mas como uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento.
Empresas e profissionais que lideram as mudanças, em vez de apenas reagir a elas, não apenas sobrevivem, mas também prosperam em um mercado competitivo. Eles não apenas acompanham a evolução, mas a dirigem, assegurando um lugar de destaque no futuro.
A mudança é essencial para a sobrevivência e prosperidade de profissionais e instituições. Ela deve ser vista não como uma reação a crises, mas como uma parte integral da estratégia de crescimento e inovação.
Que tal transformar o desconforto intrínseco em ação, buscamos melhorias contínuas e nos posicionamos como líderes em nossos campos, sem esperar a necessidade urgente bater na nossa porta?
É através dessa mentalidade que garantimos um futuro de sucesso e relevância contínua.
Nesse vídeo, que é um trecho de uma palestra realizada em 2024 em Brasília, você me verá abordando um pouco sobre esse assunto. Fique à vontade para encaminhar para outras pessoas:
Caso sua empresa precise de apoio para desenvolver os líderes e equipes para atuem como verdadeiros agentes das mudanças, protagonizando comportamentos proativos em cenários de adaptabilidade, penso que poderei ajudar através de palestras, workshops e consultorias.
Fale com a gente por aqui.
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MARCELO DE ELIAS é Linkedin Top Voice. Mestre em inovação e design com MBAs em Estratégia (USP), Gestão de Pessoas (FGV), formação internacional em gestão da mudança em tempos desafiadores (University of Tampa/EUA) e pós-graduado em neurociência e psicologia positiva (PUC).
Conteudista especialista em liderança, protagonismo e gestão de mudanças, é professor da FGV, FDC e outras escolas de negócios. Escritor e fundador da Universidade da Mudança.
Pioneiro no assunto “Inner Skills” no Brasil.
Atende grandes clientes como GPA/ Pão de Açúcar, Cobasi, Neoenergia, Leroy Merlin, SBT, Marisa, Carrefour, MSD/Merck, Elanco, Kawasaki, GM, Fiat, Raízen/Shell, DHL, Caixa, Bradesco, Unilever, Bettanin/InBetta, Sebrae, SESC, Sabesp, Banco da Amazônia, Justiça Federal, Ministério Público, INPE, Usiminas entre outros de diversos segmentos.
Através de mensurações na metodologia NPS junto aos contratantes, o índice de recomendação é de 100%.
As palestras não são “produtos de prateleira”, mas sim, projetos 100% personalizados e customizados para cada realidade, considerando as necessidades a serem atendidas, a cultura do cliente e o perfil do público.
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