Imaginem uma pequena e frágil lagarta, presa em sua cama de folhas, sem a menor ideia do que está por vir.
Esse pequeno ser vai passar por uma transformação incrível, algo que mudará sua forma e sua função para sempre. A cada dia, o bichinho se torna mais forte, mais corajoso e mais belo, até que, finalmente, ele emerge como uma linda borboleta, livre para voar e explorar o mundo.
E se eu lhes disser que essa jornada da borboleta é uma metáfora para nossas próprias jornadas de mudança e transformação?
Assim como a borboleta, nós também passamos por mudanças ao longo de nossas vidas. Não somente mudanças físicas, mas também mudanças em nossas atitudes, pensamentos e valores. Essas mudanças são necessárias para nos tornarmos pessoas melhores e para alcançarmos nossos objetivos.
Mas, para ela, a metamorfose não é fácil. Ela começa como uma lagarta e passa por uma fase difícil de transformação. Ao final, ela se transforma em uma linda borboleta, com novas habilidades e uma vida cheia de possibilidades.
Da mesma forma, nós também precisamos estar dispostos a mudar, a sair da acomodação e a enfrentar desafios. Não é fácil, mas essas mudanças nos permitem alcançar nossos objetivos e tornarmos melhores pessoas.
E o mais importante é que, assim como a borboleta, precisamos ser protagonistas dessas mudanças. Não podemos esperar que outras pessoas ou circunstâncias nos levem a mudar. Deve ser nossa a iniciativa de mudarmos a própria vida.
A metamorfose é composta por quatro fases: o ovo, a lagarta (ou larva), a crisálida (ou pupa) e a borboleta (ou imago).
A primeira fase é o ovo. Essa fase é importante, pois é onde tudo começa. É a fase do nascer de uma nova vida, da criação, da esperança. É quando decidimos que queremos mudar e que queremos iniciar uma jornada diferente.
O ovo é composto de uma cápsula protetora e é colocado em uma superfície adequada para o desenvolvimento. É aí que a borboleta inicia seu desenvolvimento, formando o embrião. Esse é o momento em que a vida começa a se desenrolar, começando por uma pequena célula e evoluindo para um organismo mais complexo.
Assim como o ovo, as mudanças pessoais também começam com uma decisão. É o momento em que decidimos que queremos ser diferentes e que devemos mudar. É a partir daí que iniciamos um novo caminho, um novo processo de crescimento e evolução.
“Não é o mais forte que sobrevive, nem o mais inteligente, mas o que melhor se adapta à mudança” – Charles Darwin
“A mudança é a única constante na vida” – Heráclito
Precisamos colocar em prática nossos planos, trabalhar duro e ser perseverantes. Devemos enfrentar nossos medos e nossos desafios, pois é assim que vamos crescer, evoluir e seguir em frente.
A segunda fase é a lagarta ou larva. Essa fase representa o crescimento. É quando a borboleta começa a se alimentar e a crescer de forma significativa.
A lagarta é responsável por ingerir grandes quantidades de alimentos, para que possa crescer rapidamente e adquirir a energia necessária para a etapa posterior. É nesta fase que a borboleta começa a se preparar para uma série de mudanças corporais, transformando sua forma externa e sua estrutura interna.
Assim como a lagarta, as mudanças pessoais também requerem alimentar-se de bons conhecimentos e inspirações. É a partir daqui que precisamos planejar nossos objetivos, querer coisas novas, preparar-se para mudar nossos hábitos e comportamentos. É necessário aprender novas habilidades, buscar novos conhecimentos e desenvolver novas atitudes.
“Não é possível avançar sem mudança, porque o que é, não é mais o que será e, a menos que mude, não será o que pode ser” – Sócrates
“Se você quiser algo que você nunca teve, você tem que fazer algo que você nunca fez” – Thomas Jefferson
Ao longo desse processo, precisamos estar dispostos a analisar o que vale a pena “ingerir” e abastecer-se de bons exemplos e daquilo que realmente vale a pena. É preciso estar preparado para as mudanças e, assim, seremos capazes de crescer.
A terceira fase é a crisálida ou pupa. Nessa fase, a borboleta fica presa em seu casulo, mas é ali que a verdadeira transformação acontece. Assim como a crisálida, quando mudamos, precisamos enfrentar a mudança sem querer lutar contra ela. É, às vezes, recolher-se um pouco para adaptar-se, mas sem perder o foco no objetivo.
A crisálida é a fase em que a borboleta se transforma naquilo que será a sua forma adulta. É aqui que ocorre uma reorganização completa de sua estrutura corporal, e ela passa por uma série de mudanças físicas e químicas para se tornar a borboleta que conhecemos.
Assim como a crisálida, as mudanças pessoais também requerem pausa, reflexão e preparação. É importante dar a si mesmo tempo e espaço para processar e integrar as mudanças que aconteceram até agora, e para preparar-se para a próxima fase. É entender o contexto e repensar suas atitudes, validando ou deixando para trás aquilo que não vale a pena.
“A mudança é a única coisa constante na vida” – Heráclito
“Não há vento favorável para o marinheiro que não sabe para onde vai” – Sêneca
Nesta fase, precisamos olhar para dentro de nós mesmos, fazer uma avaliação honesta de onde estamos e para onde queremos ir. É importante ter clareza sobre nossos objetivos, nossos valores e nossas prioridades, para que possamos seguir adiante com mais propósito e direção.
A quarta e última fase é a borboleta adulta ou imago. Essa fase representa a realização, a transformação completa e a renovação. A borboleta agora está pronta para viver a vida plenamente, desfrutar de sua liberdade e exibir sua beleza para o mundo.
Essa etapa é o resultado da metamorfose, após uma série de mudanças biológicas. A borboleta é capaz de voar, encontrar seu alimento e reproduzir-se, realizando assim sua missão de existência.
Assim como a borboleta, as mudanças pessoais também necessitam de transformação completa e renovação. Quando passamos por mudanças significativas em nossas vidas, somos capazes de olhar para o mundo com novos olhos, encontrar novas fontes de suprimento e realizar nossa missão com mais propósito e direção. É a hora de colocar em prática tudo aquilo que deseja viver.
“Não se trata de ser melhor que os outros, mas de ser melhor do que você já foi ontem” – Confúcio
“O mundo é um lugar melhor com borboletas nele, pois elas são uma demonstração viva de como algo tão pequeno e frágil pode ser tão belo e forte ao mesmo tempo.” – Terri Guillemets
Nesta fase, precisamos ter coragem de voar e abandonar as velhas certezas, explorar novas possibilidades e experimentar novos horizontes. É importante ter a humildade de aprender e crescer e a gratidão de apreciar o que temos. É olhar para frente e para cima, sem olhar para trás.
Não tenha medo de mudar e abdicar daquilo que não vale mais a pena, pois é aí que a verdadeira transformação acontece. Como as borboletas, devemos permitir que nossas mudanças nos levem a novos patamares de realização e felicidade.
Somente assim seremos capazes de voar.
MARCELO DE ELIAS é mestre em inovação e design com MBAs em Estratégia, Gestão de Pessoas, formação internacional em gestão da mudança em tempos desafiadores e pós-graduado em neurociências. Conteudista especialista em protagonismo e gestão de mudanças, é professor da FGV, FDC e outras escolas de negócios. Escritor e fundador da Universidade da Mudança. Pioneiro no assunto “Inner Skills” no Brasil.
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