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Inovar é transgredir o normal

Inovar é transgredir o normal

O mundo muda em velocidade acelerada e com destino incerto. A ambiguidade e não linearidade tem demandado várias respostas para uma mesma questão.

Essas mudanças têm causado inúmeras disrupções nos modelos de sucesso, propondo às empresas e profissionais uma série de desafios e dificuldades, e, por outro lado, várias oportunidades e possibilidades.

Muitas empresas se conformam em repetir as ações passadas, mesmo que tenham sido escolhas com bons resultados, sem perceber o risco de que as coisas mudam e, aquilo que funcionava bem até ontem, não tem a garantia que funcionará amanhã.

Nesse mundo de incertezas, podemos ter apenas uma “certeza”: quem faz sempre as mesmas coisas tem sempre os piores resultados.

Costumo dizer que “em tempos de mudanças rápidas, simultâneas e radicais, a realidade é provisória”.

Como agir para ter sucesso nesse mundo novo? Certamente não será repetindo fórmulas e receitas velhas! É como se tentássemos conquistar novos territórios usando velhos mapas.

É importante que tenhamos uma visão de “inconformismo” aliada ao pensamento disruptivo e ao desapego das velhas certezas.

Questionar os padrões de pensamento e os paradigmas tradicionais pode ser um desafio, mas é justamente o que pode gerar novas possibilidades de solução de problemas e de busca de oportunidades.

O que precisamos fazer é olhar criticamente para os processos e atividades sob nossa responsabilidade, questionando os resultados e propondo novas formas de atuação e de busca dos resultados.

É preciso avaliar para o que fazemos hoje e perguntar: o que pode ser melhor? O que precisa ser diferente? Tem outra forma de fazer? Como podemos construir resultados mais eficazes? Como tirar melhor proveitos dos recursos?

Daí a importância de uma empresa possuir cultura de inovação. Inovar é contestar o status quo e propor novas formas de pensar e agir. É não se acomodar com as boas práticas e com os ótimos resultados.

Enfim, inovar é “transgredir e liderar mudanças”.

Isso significa romper alguns pressupostos e questionar antigas formas de pensar, sem se prender ao que é comum e normal.

Gosto da etimologia da palavra “transgressão”. Ela é formada por outras duas palavras do latim. TRANS significa “além, atravessar” e GRADI, que podemos entender como “ir, caminhar, andar”.

Inovação é exatamente isso. Sair do comum, caminhando além e chegando mais longe, atravessando aquilo que é o padrão. Inovar é ultrapassar o limite de algo.

É preciso olhar com atenção para as situações comuns com o objetivo de enxergar algo novo, questionando os pressupostos e considerando outras oportunidades.

Como disse o filósofo existencialista Jean-Paul Sartre “O pior mal é aquele ao qual nos acostumamos”.

Assista o trecho de um vídeo onde falamos sobre a inovação como uma transgressão ao que é “normal”. É uma pequena reflexão que foi extraída da palestra para o Congresso de Gente e Gestão da regional do Vale do Paraíba da ABRH-SP:

MARCELO DE ELIAS é mestre em inovação e design com MBAs em Estratégia, Gestão de Pessoas, formação internacional em gestão da mudança em tempos desafiadores e pós-graduado em neurociências. Conteudista especialista em protagonismo e gestão de mudanças, é professor da FGV, FDC e outras escolas de negócios. Escritor e fundador da Universidade da Mudança. Pioneiro no assunto “Inner Skills” no Brasil.

Quer saber mais sobre MARCELO DE ELIAS e como ele pode ajudar a sua empresa nos desafios relacionados às mudanças, inovações, liderança e protagonismo pessoal, clique aqui

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