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As habilidades dos líderes de sucesso, de acordo com a Harvard Business School

Você possui as qualidades essenciais para se tornar um líder excepcional?

Algumas habilidades já são bastante conhecidas: destacar-se na comunicação é um auxílio fundamental, além de ser proficiente em planejamento, resolução de problemas e delegação.

Entretanto, as características que realmente diferenciam os líderes notáveis muitas vezes parecem “misteriosas”.

De acordo com Linda Hill, renomada professora da Harvard Business School, os líderes de destaque não nascem com habilidades excepcionais. Eles conscientemente se colocam em situações desafiadoras, aprendendo, adaptando-se e crescendo para desenvolver a tenacidade e a coragem necessárias para motivar e guiar os outros.

Liderança, segundo Hill:

“é um processo de autodesenvolvimento. Ninguém pode ensinar a liderar; é preciso estar disposto a aprender como liderar. Essa aprendizagem ocorre principalmente através de experiências e ao enfrentar adversidades. Sair da zona de conforto torna-se um professor poderoso”.

Hill identifica oito qualidades cruciais para uma liderança bem-sucedida, juntamente com sugestões sobre como cultivá-las.

Logo abaixo estão as minhas considerações sobre elas. Tudo foi baseado no artigo original de Rebecca Knight na revista Harvard Business Review. O link do original (em inglês) está no final desse artigo.

  1. Autenticidade: Cultivar autenticidade é um pilar essencial da liderança. Hill ressalta que não se trata apenas de ser eficaz, mas também de incorporar a melhor versão de si mesmo, aquela capaz não só de atingir metas, mas de motivar e inspirar os outros ao seu redor.A autoconsciência desempenha um papel crucial nesse processo, pois implica não apenas em compreender suas próprias forças e fraquezas, mas também em estar sintonizado com a percepção que os outros têm de você.Entender como os colegas, subordinados e superiores o enxergam proporciona uma base sólida para construir relações autênticas. Ao alinhar sua conduta com seus valores fundamentais, você não apenas reforça sua integridade, mas também cria uma atmosfera de confiança.A sinceridade na liderança transcende a mera eficácia profissional; ela se manifesta na capacidade de ser um guia inspirador e confiável para os membros da equipe.Ao incorporar a autenticidade em suas ações, você não apenas fortalece sua própria credibilidade, mas também estimula um ambiente onde os outros se sentem encorajados a serem genuínos.A liderança autêntica cria uma cultura de transparência e respeito mútuo, essencial para enfrentar desafios e promover o crescimento coletivo. Portanto, a autenticidade não é apenas uma característica pessoal; é um catalisador poderoso para a construção de equipes sólidas e bem-sucedidas.
  2. Curiosidade: Cultivar a curiosidade vai além de simplesmente explorar o desconhecido; trata-se de adotar uma mentalidade que abraça a exploração de territórios inexplorados e compreende a sutileza da arte do possível.Nas palavras de Hill, essa qualidade essencial na liderança é nutrida através da busca incessante por novas experiências, da disposição para acolher diferentes perspectivas e da reflexão profunda sobre paixões pessoais.A busca por novas experiências não se limita a ampliar horizontes, mas também a desenvolver uma compreensão mais profunda do mundo ao nosso redor.Estar aberto a diferentes perspectivas significa reconhecer a riqueza que a diversidade de pensamento oferece. Ao incorporar essas perspectivas variadas, não apenas enriquecemos nossa própria compreensão, mas também fomentamos um ambiente de inovação e aprendizado contínuo.Refletir sobre nossas paixões pessoais não é apenas um exercício introspectivo, mas também um meio de descobrir fontes autênticas de motivação.Ao alinhar nossas atividades e decisões com aquilo que verdadeiramente nos inspira, não só aumentamos nossa satisfação pessoal, mas também irradiamos uma energia positiva que pode contagiar e motivar os outros ao nosso redor.Ao incorporar essa qualidade na liderança, não só nos tornamos exploradores do desconhecido, mas também catalisadores de um ambiente propício à inovação, aprendizado e realização.
  3. Capacidade Analítica: A condução eficaz em liderança demanda a capacidade de abordar problemas intricados, identificar suas raízes profundas e conceber soluções inovadoras.Hill sublinha que esse desafio vai além do simples instinto, exigindo o desenvolvimento de habilidades analíticas aguçadas, concentradas nas complexas relações de causa e efeito.A essência da liderança analítica reside na habilidade de desentranhar a complexidade de situações desafiadoras. Isso implica não apenas em reconhecer os sintomas visíveis de um problema, mas em investigar suas origens subjacentes.Ao invés de depender exclusivamente da intuição, líderes analíticos adotam uma abordagem mais aprofundada, explorando as nuances e interconexões que frequentemente escapam à observação superficial.O desenvolvimento dessas habilidades analíticas não se limita a compreender o que está evidente, mas a escavar mais fundo, desvendando as camadas ocultas de complexidade.Significa analisar não apenas os eventos isolados, mas também entender como fatores diversos interagem e contribuem para a situação em questão. Dessa forma, os líderes analíticos conseguem não apenas resolver problemas imediatos, mas antecipar e prevenir desafios futuros.A liderança analítica não é apenas sobre discernir superficialidades; é um compromisso constante com a exploração das causas fundamentais.
  4. Adaptabilidade: O cenário global está passando por mudanças aceleradas, e os líderes devem adaptar-se continuamente às exigências em constante evolução. Hill propõe não apenas uma adaptação passiva, mas uma abordagem proativa, encorajando os líderes a assumirem tarefas que demandam flexibilidade, a aventurarem-se além das fronteiras da zona de conforto e a engajarem-se em ambientes profissionalmente diversos.Adaptar-se a um mundo dinâmico não se resume apenas a reagir a mudanças, mas a antecipar e abraçar ativamente novas realidades. Ao assumir tarefas desafiadoras que requerem flexibilidade, os líderes não apenas desenvolvem suas próprias habilidades, mas também instigam uma cultura organizacional ágil e receptiva à mudança.Aventurar-se além da zona de conforto não é apenas uma jornada individual, mas uma estratégia que propaga inovação e resiliência em toda a equipe.Ao enfrentar desafios fora do comum, os líderes ampliam sua perspectiva e habilidades, promovendo um ambiente que valoriza a aprendizagem contínua e a adaptabilidade.Trabalhar em ambientes diversos, por sua vez, não apenas proporciona uma compreensão mais abrangente das complexidades do mundo, mas também enriquece as interações e colaborações. A diversidade de contextos impulsiona a criatividade e estimula a resolução de problemas sob diferentes perspectivas.
  5. Criatividade: A gênese da inovação emerge da multiplicidade de perspectivas e abordagens.Para fomentar a criatividade dentro de suas equipes, os líderes desempenham um papel crucial ao reconhecer a interconexão de ideias e ao promover um ambiente que encoraja a aprendizagem por meio do fracasso.A diversidade de pensamento é a força motriz por trás da verdadeira inovação, pois cada indivíduo traz consigo uma visão única do mundo. Os líderes visionários não apenas valorizam, mas também cultivam essa diversidade dentro de suas equipes, reconhecendo que são as colisões de diferentes perspectivas que geram novas e revolucionárias ideias.Estimular a criatividade não se limita a simplesmente elogiar ideias inovadoras, mas também a criar um ambiente onde o fracasso é visto como uma oportunidade de aprendizado. O líder eficaz compreende que os tropeços e as experiências malsucedidas são parte integrante do processo criativo.Encorajar uma cultura que abraça o fracasso não apenas reduz o medo de experimentar, mas também inspira a resiliência e a perseverança diante dos desafios.Além disso, ao reconhecer a interdependência de ideias, os líderes promovem a colaboração e a co-criação. Ambientes que incentivam a troca de conhecimentos e a construção coletiva geram soluções mais robustas e inovadoras.Dessa forma, os líderes cultivam ecossistemas criativos que prosperam na diversidade e na capacidade de aprender com as tentativas menos bem-sucedidas.Assim, a promoção da inovação não é apenas uma questão de buscar constantemente o novo, mas de nutrir um ambiente onde a diversidade é celebrada, o fracasso é abraçado e o aprendizado é contínuo.
  6. Conforto com Ambiguidade: Lidar com a ambiguidade exige uma abordagem de pensamento sistêmico, uma compreensão profunda de como as diferentes partes se interconectam.Hill enfatiza a importância de abraçar a complexidade, questionar diversas perspectivas e adotar práticas que promovam a clareza mental.Uma mentalidade sistêmica implica em enxergar além dos eventos isolados, reconhecendo as relações e interdependências entre os elementos de um sistema.Os líderes eficazes não apenas se concentram nos sintomas superficiais de um problema, mas buscam compreender as complexas redes de causas e efeitos subjacentes.Ao abraçar a complexidade, os líderes não se intimidam diante de situações incertas e desafiadoras. Pelo contrário, eles veem nessas circunstâncias uma oportunidade para explorar novas possibilidades e soluções. Questionar diferentes perspectivas é uma ferramenta valiosa nesse processo, pois amplia a compreensão e permite uma análise mais abrangente.Estabelecer práticas para “limpar a mente” é crucial para enfrentar a sobrecarga de informações e a confusão que muitas vezes acompanham a ambiguidade.Meditação mindfulness, reflexão estruturada e outras técnicas podem proporcionar clareza mental, permitindo que os líderes enfrentem desafios com uma mente focada e equilibrada.Essa mentalidade não apenas capacita os líderes a navegar por águas turbulentas, mas também a encontrar oportunidades e soluções inovadoras no meio da incerteza.
  7. Resiliência: Líderes verdadeiramente bem-sucedidos não apenas reconhecem, mas também abraçam a natureza dinâmica e em constante mudança das situações que enfrentam.Conscientes da fluidez do ambiente de negócios, eles compreendem a importância de recalibrar suas abordagens conforme necessário. Linda Hill, especialista em liderança, destaca a resiliência como uma qualidade vital nesse contexto, e ela encoraja os líderes a assumirem tarefas desafiadoras, especialmente aquelas onde o sucesso não é claramente definido.Recalibrar em meio à volatilidade significa ter a flexibilidade não apenas para reagir a mudanças imprevistas, mas também para antecipar e se adaptar proativamente a novas circunstâncias.Isso requer uma disposição constante para reavaliar estratégias, repensar abordagens e aprender com as experiências, criando uma mentalidade organizacional resiliente.Assumir tarefas desafiadoras, onde os parâmetros de sucesso não estão rigidamente delineados, é uma estratégia sugerida por Hill para o cultivo da resiliência. Tarefas desse tipo muitas vezes envolvem ambiguidade, riscos e a necessidade de tomar decisões em contextos incertos.Essa abordagem não convencional para o sucesso, onde o aprendizado e a adaptação constante são valorizados mais do que a mera conquista de metas pré-determinadas, cria líderes capazes de prosperar em ambientes desafiadores.A resiliência, portanto, não é apenas uma resposta às adversidades, mas uma mentalidade que capacita os líderes a se destacarem, não importa quão imprevisíveis sejam as mudanças ao seu redor.
  8. Empatia:Desenvolver uma compreensão profunda e estabelecer conexões emocionais com os outros desempenha um papel central na liderança eficaz.Hill ressalta a crucial importância de buscar interações significativas com indivíduos de diversas origens, uma prática que fortalece laços emocionais significativos.A habilidade de se conectar emocionalmente transcende as barreiras superficiais, permitindo que os líderes percebam e respondam às necessidades emocionais de seus colaboradores.Essa empatia fomenta um ambiente de trabalho mais colaborativo e contribui para o bem-estar geral da equipe.Ao compreender as experiências e pontos de vista variados, os líderes estão mais bem equipados para construir equipes coesas e promover uma cultura organizacional que valoriza a diversidade.É preciso explorar as nuances das experiências e valores de cada indivíduo. Ao fazer isso, os líderes estabelecem uma base sólida para conexões autênticas, fundamentais para promover um ambiente de trabalho positivo e produtivo.

Em um mundo em constante transformação, os desafios da liderança transcendem as habilidades técnicas para abraçar aspectos mais profundos e interconectados.

É importante estar atento à essas habilidades destacadas por Linda Hill.

A jornada para se tornar um grande líder é uma viagem de aprendizado contínuo, marcada pela coragem de enfrentar desafios, buscar feedback, promover conexões e cultivar a compreensão.

Nas palavras de Linda Hill;

“é o desenvolvimento da mentalidade, dos comportamentos e dos relacionamentos que nos capacita a enfrentar desafios, abraçar oportunidades e realizar feitos extraordinários”.

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Leia o artigo original (em inglês) de Rebecca Knight na Harvard Business Review: Clique aqui!

Marcelo de Elias em palestra em Gramado/RS

MARCELO DE ELIAS é mestre em inovação e design com MBAs em Estratégia, Gestão de Pessoas, formação internacional em gestão da mudança em tempos desafiadores e pós-graduado em neurociências.

Conteudista especialista em liderança, protagonismo e gestão de mudanças, é professor da FGV, FDC e outras escolas de negócios. Escritor e fundador da Universidade da Mudança. Top Voice em Change Management no Linkedin.

Pioneiro no assunto “Inner Skills” no Brasil.

Atende grandes clientes como GPA/ Pão de Açúcar, Cobasi, Leroy Merlin, SBT, Marisa, Carrefour, MSD/Merck, Elanco, Kawasaki, GM, Fiat, Raízen/Shell, DHL, Caixa, Bradesco, Unilever, Bettanin/InBetta, Sebrae, SESC, Sabesp, Banco da Amazônia, Justiça Federal, Ministério Público, INPE, entre outros de diversos segmentos.

Suas palestras têm o diferencial do “conteúdo com leveza”, onde o professor apresenta conteúdos altamente atualizados e inovadores, mas sempre com uma linguagem acessível para todos os públicos, dosando informações, inspirações, ideias, bom humor e boas histórias. Através de mensurações na metodologia NPS junto aos contratantes, o índice de recomendação é de 100%.

As palestras não são “produtos de prateleira”, mas sim, projetos 100% personalizados e customizados para cada realidade, considerando as necessidades a serem atendidas, a cultura do cliente e o perfil do público.

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Fonte da Imagem: Canva