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As 9 tendências para a liderança em 2023

Um bom profissional deve acompanhar as tendências e identificar para onde estamos indo, em qualquer área de atuação. Para os líderes então, nem se fala. Eles são responsáveis por conduzir as empresas e as pessoas em direção ao futuro, e para serem bem-sucedidos nessa jornada, é necessário enxergar como será essa trajetória e projetar as melhores estratégias.

Entretanto, não basta observar os futuros possíveis em seus respectivos ramos de atuação e modelos de negócios. É importante analisar como a ação de liderar vem mudando e vai mudar ainda mais. Com o passar dos anos, as necessidades da liderança têm evoluído e se adaptado às novas demandas do mercado.

Para isso, identifiquei algumas tendências que podem nos sugerir como será, e como já é, em muitas realidades. São possíveis oportunidades em liderança que estão moldando o futuro da gestão empresarial.

Foco na saúde mental das equipes

Apesar do assunto estar em alta e muitos concordarem com necessidade da atenção a esse tema, ainda não é comum encontrar muitos líderes alinhados com isso. Essa é uma tendência emergente, tanto que tem surgido algumas empresas especializadas em desenvolver soluções para ajudar nessa questão. Entretanto, isso não deve ser apenas uma preocupação das áreas de Recursos Humanos, pois cabe aos líderes envolverem-se diretamente na promoção de um ambiente mentalmente saudável e produtivo para suas equipes.

Cultura do anywhere office

A pandemia trouxe consigo a popularização do “anywhere office”, modelo de trabalho remoto que possibilita que os colaboradores exerçam suas atividades de qualquer lugar. Com essa mudança de paradigma, o papel do líder tornou-se ainda mais crucial para manter uma cultura saudável e produtiva no ambiente de trabalho. É necessário que os líderes estejam preparados para gerenciar equipes que estão fisicamente distantes, garantindo uma comunicação clara e transparente, estabelecendo metas e objetivos claros e promovendo a confiança mútua. A cultura do anywhere office, ou mesmo um modelo híbrido de trabalho, veio para ficar e o líder deve se adaptar a essa realidade.

Líder autêntico e vulnerável

Nos últimos anos, tem havido um movimento em direção a líderes mais autênticos e vulneráveis. Essa abordagem se concentra em liderar com transparência e honestidade, admitindo falhas e construindo relações significativas com suas equipes. Os líderes autênticos e vulneráveis criam um ambiente de trabalho em que a vulnerabilidade é vista como uma força, e não uma fraqueza, e a empatia e a confiança mútua são priorizadas. Embora essa abordagem possa ser desafiadora para aqueles que estão acostumados a liderar de forma mais autoritária ou centralizadora, os benefícios são significativos, incluindo maior engajamento da equipe, retenção de talentos e um ambiente de trabalho mais positivo.

Liderança orientada por dados

Os líderes estão cada vez mais usando dados e análises para tomar decisões embasadas. Eles entendem que a análise de dados pode fornecer informações valiosas sobre o desempenho da empresa e ajudá-los a identificar áreas de melhoria. Por isso as empresas e as lideranças estão investindo recursos e tempo em tecnologias como people analytics para interpretar e aplicar os insights sobre as pessoas.

Liderando a diversidade e a inclusão

Essa é uma necessidade cada vez mais presente em empresas que desejam se manter relevantes e competitivas. A inclusão não se trata apenas de garantir a presença de pessoas de diferentes identidades no ambiente de trabalho, mas sim, ajudar na construção de uma cultura em que essas diferenças sejam valorizadas e os colaboradores sintam-se respeitados e acolhidos. Líderes que abraçam a diversidade e a inclusão podem colher benefícios como um ambiente de trabalho mais criativo e inovador, uma força de trabalho mais engajada e a construção de uma marca forte e positiva.

Gerenciando eficientemente a mudança (apesar da fadiga)

Em um momento com tantas transformações e necessidades recorrentes de adaptação é natural que muitos de nós estejamos experimentando a “fadiga da mudança”. Porém, não tem trégua, pois, daqui em diante as mudanças serão ainda mais intensas. Os líderes devem estar atentos a essa realidade e buscar maneiras de gerenciar a mudança de forma eficiente, mesmo quando a equipe está cansada. Isso pode envolver uma comunicação clara e frequente sobre as mudanças em andamento, apoio emocional e oferecer recursos para ajudar os colaboradores a se adaptarem. As mudanças podem ser uma oportunidade para crescimento e inovação, e os líderes podem ajudar suas equipes a abraçar essa perspectiva.

Protagonista na experiência do colaborador

O líder deve desempenhar um papel fundamental na experiência do colaborador, influenciando a maneira como os funcionários percebem sua empresa e o ambiente de trabalho. Um líder forte pode inspirar confiança, fornecer orientação e apoio, e ajudar os colaboradores a se sentir valorizados e engajados. Por outro lado, se ele não dá importância à experiência do colaborador pode levar a altas taxas de rotatividade e baixo moral da equipe. Os líderes devem se concentrar em fornecer feedback claro e construtivo, estabelecer metas claras e realistas, reconhecer e recompensar o desempenho de qualidade e promover a colaboração e o trabalho em equipe.

Ampliar o foco e incluir as Inner Skills

A liderança eficaz requer mais do que habilidades técnicas e conhecimento especializado. E vai além das habilidades sociocomportamentais – também é importante desenvolver as chamadas Inner Skills, ou habilidades internas, que são base para o comportamento e performance humana. Essas habilidades incluem autoconsciência, autocontrole e concentração. Ao desenvolver as Inner Skills de sua equipe, os líderes podem apoiar as pessoas a se tornarem mais confiantes e equilibrados. Além disso, líderes que se preocupam com os liderados de maneira integral são mais capazes de inspirar e motivar suas equipes genuinamente.

Autocuidado para garantir a disposição e a produtividade

O autocuidado é essencial para líderes que desejam manter sua disposição e produtividade a longo prazo. A liderança pode ser estressante e exigente, com prazos apertados, metas a serem cumpridas e equipes para gerenciar. Sem autocuidado adequado, os líderes podem experimentar esgotamento, baixa motivação e problemas de saúde mental. É importante que os líderes estabeleçam uma rotina de autocuidado que inclua exercícios regulares, alimentação saudável, sono adequado e momentos de lazer e relaxamento. Eles também devem estabelecer limites claros em relação ao tempo de trabalho e desconectar-se regularmente para recarregar as baterias. Ao fazer isso, os líderes servem de modelo de comportamento saudável para suas equipes. Líderes são “gente cuidando de gente”.

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Marcelo de Elias em palestra na cidade de João Pessoa na Paraíba

MARCELO DE ELIAS é mestre em inovação e design com MBAs em Estratégia, Gestão de Pessoas, formação internacional em gestão da mudança em tempos desafiadores e pós-graduado em neurociências. Conteudista especialista em protagonismo e gestão de mudanças, é professor da FGV, FDC e outras escolas de negócios. Escritor e fundador da Universidade da Mudança. Pioneiro no assunto “Inner Skills” no Brasil.

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