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A arte de delegar: um caminho para evitar o burnout

Eu sempre aprendi e frequentemente ensino que é preciso delegar tarefas. Mas quem nunca ficou apegado em alguma coisa e preferiu fazer sozinho?

Talvez seja por não confiar na capacidade de outras pessoas ou por gostar tanto daquela atividade que prefere a “chamar de sua”.

São tantas razões e justificativas… mas é claro que essa sobrecarga de tarefas pode gerar burnout no líder.

A delegação pode ser um antídoto para o excesso de responsabilidades, mas vamos ser sinceros, aprender a delegar não é uma tarefa fácil.

Lidar com sentimentos de culpa, insegurança e até mesmo aquela sensação de que ninguém faz as coisas tão bem quanto você são obstáculos comuns nesse percurso.

Vamos pensar em possíveis ações para evitar a centralização excessiva?

1. Desapego do Perfeccionismo:

O primeiro passo para aprender a delegar é desapegar-se do mito do perfeccionismo. Acreditar que só você é capaz de realizar uma tarefa de maneira impecável é uma armadilha que apenas alimenta a cultura do herói no ambiente de trabalho.

Entenda que a perfeição muitas vezes é inimiga da produtividade e que delegar não significa abrir mão da qualidade, mas sim distribuir responsabilidades de acordo com as habilidades de cada membro da equipe.

2. Reconhecendo a Capacidade Alheia:

É hora de deixar o ego de lado e reconhecer que sua equipe é composta por profissionais talentosos e competentes. Delegar tarefas não é um sinal de fraqueza, mas sim de confiança na capacidade dos outros.

Ao reconhecer e valorizar as habilidades individuais, você não apenas alivia sua carga de trabalho, mas também fortalece o espírito de equipe.

3. Comunicação Clara e Eficiente:

A comunicação é a espinha dorsal da delegação bem-sucedida. Certifique-se de que todos compreendam claramente as expectativas, prazos e objetivos da tarefa delegada.

Um briefing eficiente evita retrabalhos e garante que todos estejam na mesma página. Lembre-se, não é apenas sobre passar a tarefa, mas também sobre garantir que a pessoa delegada tenha todas as informações necessárias para executá-la com excelência.

4. Erros Como Oportunidades de Aprendizado:

Aceite desde já: erros acontecerão. E isso não é o fim do mundo. Pelo contrário, encare os contratempos como oportunidades de aprendizado, tanto para você quanto para sua equipe.

Em vez de apontar dedos, busque entender o que deu errado e como evitar situações semelhantes no futuro.

Lembre-se, delegar não é transferir a responsabilidade, mas compartilhar o aprendizado.

5. O Papel do Líder como Facilitador:

O líder eficaz não é aquele que faz tudo, mas sim aquele que facilita o sucesso da equipe. Esteja sempre disponível para orientar, esclarecer dúvidas e fornecer suporte quando necessário.

Ao agir como um facilitador, você constrói um ambiente de confiança onde a delegação se torna uma ferramenta poderosa de desenvolvimento profissional.

Portanto, aprender a delegar não é apenas uma habilidade a ser adquirida, mas uma mentalidade a ser cultivada.

Desafie-se a superar os obstáculos emocionais, confie na capacidade da sua equipe e abrace a arte de compartilhar responsabilidades. Ao fazer isso, você não apenas evitará o burnout, mas também abrirá portas para um novo patamar de sucesso no mundo profissional.

Afinal, a verdadeira grandeza está em capacitar outros a serem grandiosos.

Palestrante Marcelo de Elias

MARCELO DE ELIAS é Linkedin Top Voice. Mestre em inovação e design com MBAs em Estratégia (USP), Gestão de Pessoas (FGV), formação internacional em gestão da mudança em tempos desafiadores (University of Tampa/EUA) e pós-graduado em neurociência e psicologia positiva (PUC).

Criador de conteúdo especialista em liderança, protagonismo e gestão de mudanças, é professor da FGV, FDC e outras escolas de negócios. Escritor e fundador da Universidade da Mudança.

Pioneiro no assunto “Inner Skills” no Brasil.

Atende grandes clientes como GPA/ Pão de Açúcar, Cobasi, Neoenergia, Leroy Merlin, SBT, Marisa, Carrefour, MSD/Merck, Elanco, Kawasaki, GM, Fiat, Raízen/Shell, DHL, Caixa, Bradesco, Unilever, Bettanin/InBetta, Sebrae, SESC, Sabesp, Banco da Amazônia, Justiça Federal, Ministério Público, INPE, entre outros de diversos segmentos.

Através de mensurações na metodologia NPS junto aos contratantes, o índice de recomendação é de 100%.

As palestras não são “produtos de prateleira”, mas sim, projetos 100% personalizados e customizados para cada realidade, considerando as necessidades a serem atendidas, a cultura do cliente e o perfil do público.

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Fonte da Imagem: Canva